quinta-feira, 30 de abril de 2020

Arquivo Autores Negros

Arquivo Autores Negros
https://belezablackpower.com.br/2016/11/01/leia-autores-negros-especial-novembro-negro-cruz-e-souza/ 
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HEMETERIO SANTOS
http://oiretemeh.blogspot.com.br/2007/07/outra-pgina-da-cartilha-pra-funceme.html 
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NEGRO EM VERSOS
http://folhadepoesia.blogspot.com.br/2016/07/o-clube-dos-poetas-negros.html 
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NEGRO EM VERSOS
http://contosdobaitasar.blogspot.com.br/2012/08/o-negro-em-versos.html 
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quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Manuel Batista Cepelos - Desde Cotia * Antonio Cabral Filho - RJ

Manuel Batista Cepelos
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Batista Cepellos, como assinava seus escritos,  nasceu Manuel Batista Cepelos, em Cotia, na São Paulo de 1872, mulato, pobre, mão-de-obra barata até transferir-se para a capital em 1893 - aos 21 anos - onde alista-se no Corpo Municipal Permanente, embrião da atual Polícia Militar, faz carreira e chega a capitão. Ainda na condição de militar, ingressa no curso de direito, formando-se em 1902, quando abandona a farda pela nomeação a promotor, primeiro em Apiaí e finalmente me Itapetininga.

Não se tem rastros da aproximação entre o poeta e o Senador Peixoto Gomide, mas é certo que este apoiou os estudos dele, sobretudo financeiramente, o que levou Cepellos a frequentar a residência do senador inclusive como alguém da família. Desse convívio, nasce a relação entre o poeta e a filha mais velha do mesmo a ponto de ambos comunicar-lhe a decisão de noivar e casar. 
Confira...
https://saopaulopassado.wordpress.com/2015/03/21/o-poeta-e-o-senador-uma-historia-tragica/ 

A situação de Cepellos se modifica após acontecimentos trágicos na família Peixoto Gomide, a ponto do mesmo mudar-se para o Rio de Janeiro, pois o senador revelara, minutos antes de morrer, que sua filha e o poeta poderiam ser irmãos. Uma vez na Cidade Maravilhosa, foi nomeado promotor público em Cantagalo. 
Sua atuação enquanto poeta levou-o candidatar-se três vezes à ABL - Academia Brasileira de Letras, sem sucesso, mas sua presença literária ficou marcada pela publicação dos livros A Derrubada, O Cisne Encantado, Os Bandeirantes, Vaidades e O Vil Metal. Finalmente, foi encontrado morto junto às pedras de uma praia no Catete, e até os dias de hoje a causa de sua morte permanece desconhecida, tendo sido atribuída a suicídio ou acidente, uma vez que o mesmo sofria alto grau de miopia.
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Mais Batista Cepellos
1 - Portal Antonio Miranda
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/rio_de_janeiro/batista_cepelos.html 
2- Portal Escritas
https://www.escritas.org/pt/batista-cepelos
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Batista Cepelos
Arruda Dantas
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Batista Cepelos:
O Cantor do bandeirantismo
João Gualberto de Oliveira
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quinta-feira, 13 de abril de 2017

Cruz e Souza: Simbolismo e Denúncia do Racismo * Antonio Cabral Filho - RJ

Cruz e Souza
Simbolismo e denúncia do racismo
http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2014/02/19/1082966/entenda-simbolismo-com-cruz-e-sousa-baixe-as-obras.html# 
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Algo mais...
https://www.todamateria.com.br/cruz-e-souza/ 
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quinta-feira, 23 de março de 2017

Solano Trindade: Poesia Em Quadrinhos * Antonio Cabral Filho - Rj

Solano Trindade: Poesia Em Quadrinhos
Solano Trindade Em Vídeo
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=ZkSEjmK5b8s&w=560&h=315] - See more at: http://capacomics.com/poesia-em-quadrinhos-solano-trindade/#sthash.r8Uijp46.dpuf 
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terça-feira, 8 de novembro de 2016

Poetas Da Bruzundangas - Clube de Poetas Negros * Antonio Cabral Filho - Rj

Cartão Postal homenageando
Isaias Caminha
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Clube De Poetas Negros
-Capa da 1ª edição-
- Os Poetas Da Bruzundangas! 
-Capa da 1ª edição-
É nossa forma de homenagear Lima Barreto, torná-lo patrono de alguma coisa, ainda que virtual. E resgatar essa expressão tão peculiar à rejeição que os poetas causam em toda sociedade. Bruzundangas: é justamente lá em Bruzundangas que os poetas tem de vicejar. É justamente em terras carcomidas pelo caos burguês que a semente revolucionária da libertação tem que ser semeada. Lima Barreto fez isso, só isso, em sua tão curta vida, apenas 41 anos. Portanto, ao contrário de Manuel Bandeira, que refugiou-se à alienação em Pasárgada, Lima nos convida ao combate sem tréguas a todo tipo de exploração e baixaria próprios das Bruzundangas, sem temer nenhum tipo de excludência, sequer "platônica...." E para reunir poetas "bruzundanguenses", criamos até um blog
https://poetasdabruzundangaetc.blogspot.com.br/ 
- Capa da 1ª edição -
Foi com Lima Barreto que a rebeldia negra chegou ao texto literário com o devido reconhecimento. Ninguém duvida disso, pois até aí, até ao Lima Barreto, todo escritor negro era tratado como um pobrezinho marginalizado e só, mais nada, uma vez que as dificuldades para ele ser um sucesso eram tão grandes que a repressão suspirava em céu de brigadeiro, segura de que aquele seria só mais pobre coitado... 

Mas com o Lima foi diferente. Lima Barreto não se conteve ante essa barreira e provou isso ao tempero do próprio suor, quando procurou editor para seu segundo romance, o Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá, que retrata os bastidores da imprensa daquela época, e só ganhou portadas na cara.

Nessa época, Lima Barreto já era considerado um escritor promissor, devido ao sucesso do Triste Fim de Policarpo Quaresma. Mas graças ao conteúdo, de crítica social, o empresariado livreiro ficou receoso de bancar o livro "daquele preto metido a intelectual", desordeiro com discursos radicais nos lançamentos e saraus da cidade maravilhosa do início do século xx. E foi aí que Lima Barreto acabou por ser publicado por iniciativa de Monteiro Lobato, o primeiro empresário-editor a promover a literatura de esquerda no Brasil.

Desde então, a literatura negra ganhou status no texto literário e a sua marca leva o nome de Lima Barreto, ao contrário de Machado de Assis, que além de nunca ter promovido a negritude, ainda serviu de capitão do mato contra todos os rebeldes das letras no seu período áureo, quando capitaneou a fundação do seu mausoléu 
"Academia Brasileira de Letras".
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segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Terra de Negros * Oliveira Silveira - Rs

Oliveira Silveira

Terra de Negros

Terra de negros
terra de engenhos
negro moendo
cana escorrendo
suor amargando
terra de minas
negro cavando
outro sorrindo
(ouro dos outros)
terra café
cacau e milho
negro plantando
negro colhendo
esperanças renascendo
terra de estância
charqueada grande
negro se salgando
terra quilombo
choça e mocambo
negro lutando
e resistindo
se libertando
terra xangô
tambor de mina
e candomblé
linha de umbanda
batuque e samba
macumba e negro
reza-dançando
terra congada
maracatu
reisado e negro
representando
terra comida
pratos baianos
quindim quitutes
negro fazendo
terra capoeira
rabo-de-arraia
negro golpeando
terra favela
morro e miséria
e negro nela
(breque) até quando?
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